segunda-feira, 17 de junho de 2013

COMANDANTE DA PM NA BAIXADA DIZ QUE NOVA IGUAÇU PRECISA DE 600 POLICIAIS

Seiscentos é o número mínimo de policiais militares necessário para a criação do Batalhão da PM em Nova Iguaçu, informa o comandante do 3º Comando de Policiamento de Área (CPA) da Baixada Fluminense, coronel Cláudio Lima Freire.
Em entrevista ao DIA, o comandante, que assumiu no dia 24 de março, explica que o novo batalhão vai beneficiar, além dos iguaçuanos, as populações de Mesquita e Nilópolis, desde que o número de policiais do 20º BPM (Mesquita) não seja reduzido.
“Seiscentos é um número dentro da normalidade. Os 637 PMs do 20º BPM poderiam fazer um serviço de melhor qualidade em Mesquita e em Nilópolis”, explica. 
Ex-coordenador operacional das Unidades de Polícia Pacificadora, o coronel afirma que há projetos para a instalação de UPPs na Baixada, Mas diz acredita que essa não é a única solução para reduzir a criminalidade.
Ele cita o exemplo da favela da Chatuba, que ganhou uma companhia destacada. “O poder paralelo não existe mais lá. O território é do cidadão”, garante o comandante.
Esta não será a primeira experiência do coronel Lima Freire na Baixada. Ele comandou o 39º BPM (Belford Roxo) e, como conhece a região, afirma que sabe das necessidades de cada batalhão.
Ao assumir o comando do 3º CPA, uma de suas primeiras medidas foi a troca nos comandos dos batalhões de Queimados e de Caxias entre os tenentes-coronéis Ranulpho Brandão e Maurício Faria da Silva.
“Brandão foi capitão e major em Caxias por quase seis anos. E é mais fácil usar um profissional que já conhece a área”, justifica Lima Freire.
Outra medida tomada, foi o aumento, em São João de Meriti, do número de policiais no Regime Adicional de Serviço (RAS), que estende o horário de trabalho. “Passamos de 57 para 80 policiais”.
Coronel nega migração de traficantes
Desde a instalação das primeiras UPPs no Rio de Janeiro, há quem afirme que bandidos de lá tenham nas cidades da Baixada seus principais refúgios. O comandante Lima Freire nega e diz que é preciso analisar os dados com frieza.
“Só posso falar em migração quando prender 100 bandidos na Baixada e metade for do Rio. Não há essa estatística qualitativa. A grande maioria dos presos nos 13 municípios é da região”, afirma o coronel.
Fonte Jornal O DIA

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